quinta-feira, 8 de março de 2012

atividade 8º ano EEDJM

O mercantilismo representa uma fase histórica de enriquecimento de uma parte do mundo. Este sistema econômico diz respeito às grandes navegações e à exploração das colônias por monarquias européias. Teste as suas lembranças das aulas de história. (Foto: reprodução)

1-Na Idade Moderna, a partir da Europa, o mercantilismo anunciava os primórdios de um mercado global. Qual era a sua principal atividade econômica?

a) A agricultura

b)A indústria naval

c)O comércio

d)O desenvolvimento da arte e da ciência

2- Em que século o mercantilismo registrou o seu apogeu? E com qual sistema político?
a) No século 15, com o feudalismo

b)No século 16, com o Absolutismo

c)No século 17, com o Absolutismo

d)No século 18, com a Revolução Industrial

3- Portugal, Espanha, França e Inglaterra estão entre as primeiras monarquias nacionais da Europa. Em quais delas a prática mercantilista enfatizou a exploração de metais preciosos nas colônias, também chamada de metalismo?
a) Portugal e Espanha

b)Portugal e França

c)Espanha e Inglaterra

d)França e Inglaterra

4-Sobre as características do mercantilismo, é correto afirmar que:

As monarquias nacionais planejavam o desenvolvimento comercial sem interferir nas leis do mercado, anunciando o liberalismo

a)Neste sistema econômico, o Estado favorecia a indústria, liberando a importação e exportação de matérias-primas

b) A distribuição das riquezas entre metrópoles e colônias promoveu o capitalismo industrial global

c) Baseou-se em monopólios, intervenções estatais, exportações e exploração de recursos naturais com trabalho escravo

5- Na ciência, Kepler e Newton foram contemporâneos do mercantilismo. E na arte? Assinale a alternativa que apresenta dois pintores importantes do Renascimento para o período de maior desenvolvimento das práticas mercantilistas:

a) Rembrandt e Velázquez

b) Botticelli e Velázquez

c)0 Jan van Eyck e Caravaggio

d)Goya e Turner

6- 1.Doutrinas e práticas econômicas que vigoraram na Europa no século XV e metade do século XVIII:
a) Inquisição
b) Concílio
c) Mercantilismo
d) Reforma anglicana
e) sistema colonial

7. Expressão que significa as primeiras acumulações de riquezas necessárias ao surgimento do capitalismo:
a) Mercantilismo
b) sistema colonial
c) Economia monárquica
d) Monopólio
e) Acumulação primitiva

8. São princípios mercantilistas, exceto:
a) Metalismo
b) Balança de comércio favorável
c) Protecionismo
d) Intervencionismo estatal
e) povoamento excessivo

9. O Estado deveria incentivar a produção de artigos que pudessem concorrer vantajosamente no exterior, evitar também a saída de matéria prima e tornar difícil a importação de produtos concorrentes:
a) Metalismo
b) Protecionismo
c) Intervencionismo
d) Balança favorável
e) Monopólio mercantilista

10. São características básicas do sistema colonial, exceto:
a) Economia da colônia era organizada em função do monopólio.
b) produção complementar
c) Monopólio comercial
d) A metrópole tinha direito exclusivo de realizar o comércio com a colônia.
e) simonia mercantilista comercial.

ti

terça-feira, 6 de março de 2012

Reflexão

"Não se iluda, pois só atingirá o pico da montanha se estiver decidido a enfrentar o esforço da caminhada."
William Douglas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CNSG - 3º Ano "Ética e Moral"

A Filosofia Moral distingue entre ética e moral. Ética tem a ver com o "bom": é o conjunto de valores que aponta qual é a vida boa na concepção de um indivíduo ou de uma comunidade. Moral tem a ver com o "justo": é o conjunto de regras que fixam condições equitativas de convivência com respeito e liberdade. Éticas cada qual tem e vive de acordo com a sua; moral é o que torna possível que as diversas éticas convivam entre si sem se violarem ou se sobreporem umas às outras. Por isso mesmo, a moral prevalece sobre a ética.

No terreno da ética estão as noções de felicidade, de caráter e de virtudes. As decisões de qual propósito dá sentido à minha vida, que tipo de pessoa eu sou e quero vir a ser e qual a melhor maneira de confrontar situações de medo, de escassez, de solidão, de arrependimento etc. são todas decisões éticas.

No terreno da moral estão as noções de justiça, ação, intenção, responsabilidade, respeito, limites, dever e punição. A moral tem tudo a ver com a questão do exercício do direito de um até os limites que não violem os direitos do outro.

As duas coisas, claro, são indispensáveis. Sem moral, a convivência é impossível. Sem ética, é infeliz e lamentável. Diz-se que quem age moralmente (por exemplo, não mentindo, não roubando, não matando etc.) faz o mínimo e não tem mérito, mas quem não age moralmente deixa de fazer o mínimo e tem culpa (por isso pode ser punido). Por outro lado, quem age eticamente (sendo generoso, corajoso, perseverante etc.) faz o máximo e tem mérito, mas quem não age eticamente apenas faz menos que o máximo e deixa de ter mérito, mas sem ter culpa (por isso não pode ser punido, mas, no máximo, lamentado).


1) Origem dos termos "ética" e "moral"

Ética vem do grego "éthos" e moral, do latim "mos". Tanto "ethos" quanto "mos" significam a mesma coisa: hábito, costume. Quando os filósofos gregos quiseram cunhar um nome para a parte da filosofia que se ocupa com as ações cotidianas do indivíduo, criaram a expressão "ethiké epistéme", que significava "ciência dos costumes" ou, como ficou conhecida, "ciência ética", ou simplesmente "ética". Já quando os filósofos romanos, que eram atentos leitores dos gregos, quiseram traduzir para o latim a expressão "ethiké epistéme", tentaram encontrar um equivalente em sua língua e cunharam "scientia moralis", que significava "ciência dos costumes" ou, como ficou conhecida, "ciência moral", ou simplesmente "moral". Assim, qualquer diferença que se possa encontrar entre "ética" e "moral" não advém do significado original dos dois termos, pois estes, em sua origem, eram apenas a tradução um do outro.

Há também uma versão segundo a qual "ética" não teria sua origem no grego "éthos", escrito "έθος", com "ε" (épsilon, letra grega que soa como um "e" curto e aberto), "costume", e sim no grego "éthos" escrito "ήθος", com "η" (eta, letra grega que soa como um "e" longo e fechado), "habitação". Para os que defendem essa versão, essa segunda forma de "éthos" ("ήθος", com "η") designaria um modo de ser, um caráter habitual, um conjunto de traços e ações que constituem a identidade de quem se é, nos quais se está à vontade, "em casa". Nesse caso, a "ethiké epistéme" significaria não a ciência dos costumes, e sim a ciência do estar em casa, do ser si mesmo, do encontrar-se em sua própria identidade, sem distanciar-se de si nem de seus valores. O fato de que "ética" era escrita "ηθικά", com "η", nos tratados gregos parece corroborar essa versão. Nesse caso, a tradução de "ηθικά" por "moralis" teria sido um erro dos filósofos romanos.

2) Formas de distinção entre ética e moral

Há duas tradições de distinção entre os dois termos. Uma delas é francesa e ganhou fama no Período das Luzes, no qual a célebre "Enciclopédia" de D'Alembert e Diderrot atribuiu a "moral" o sentido de conjunto de normas e valores em que os homens de certa época e lugar acreditam e que realizam mediante suas ações, enquanto a ética seria o conjunto de teorias filosóficas, racionais e reflexivas, sobre as normas e os valores em que os homens deveriam acreditar e que eles deveriam realizar em suas ações. Nessa tradição, a moral tem a ver com as normas e valores que já são seguidos na prática, os quais podem ser habituais, preconceituosos, supersticiosos, cruéis e irracionais de várias maneiras. A ética, ao contrário, é coisa dos filósofos, está no plano da teoria, da especulação, da reflexão e argumentação racional. Em suma: A moral seria aquilo que os homens comuns aceitam e praticam como certo e errado; a ética seria aquilo que os filósofos pensam e propõem como certo e errado. Outra forma de dizer a mesma coisa seria que a ética é uma reflexão sobre a moral; ou ainda que a ética é a moral quando submetida à crítica da razão.

A segunda tradição é alemã e tem origem nas maneiras distintas como Kant e Hegel conceberam (ou pelo menos nas maneiras distintas como geralmente se alega que eles conceberam) a reflexão sobre o bem e o mal. Segundo geralmente se alega, Kant imaginou a moral como um conjunto de normas ditadas pela razão, as quais seriam as mesmas para todos os homens, em todas as épocas e lugares. Já Hegel, contrapondo-se a Kant, chamou o que este propunha de "moralidade" e disse que ela era demasiadamente abstrata, vazia, inflexível e incapaz de motivar o ser humano. Em lugar da "moralidade" kantiana, Hegel propôs-se falar de uma "eticidade", a qual seria, segundo se alega, um conjunto de crenças, valores e ideais que os homens de certa época e certo lugar carregam consigo, porque foram formados neles desde a infância e porque por meio deles se entendem e convivem uns com os outros, formando sua identidade individual e coletiva. Assim, "moralidade" e "eticidade" se tornam rótulos convenientes para duas abordagens da ética: Uma com base em normas racionais válidas para todos (moralidade, Kant) e outra com base nas convicções culturais de cada povo (eticidade, Hegel). Embora essas estejam longe de ser boas caracterizações das concepções éticas de Kant e Hegel, é importante tê-las em vista para compreender de que modo moral e ética vieram a significar duas diferentes abordagens das questões do que se deve fazer.

3) Objeto da ética e da moral

A ética é uma teoria da vida boa para mim. Como assim? É uma teoria que procura responder: De todas as coisas possíveis de serem feitas, vivenciadas e realizadas na vida, qual delas é a que vale mais e realmente a pena? De que modo devo viver a minha vida? Que tipo de pessoa eu sou e que tipo de pessoa eu quero ser? O que espero ter sido e feito na vida, quando estiver velho e olhar para ela retrospectivamente? Todas essas são questões éticas. Responder a elas é traçar para si um propósito, um fim, um "télos" na vida. É definir para onde se quer caminhar e como se pretende chegar lá. Um homem de negócios, um filantropo, um artista, um sacerdote, todos eles são homens que se fizeram as mesmas questões éticas acima, mas deram a elas diferentes respostas. O que importa no fim das contas? Ter riqueza, sucesso e poder? Dedicar-se aos outros e aliviar as dores do mundo? Viver o prazer, o amor e a beleza? Voltar-se para Deus e ter uma vida neste mundo como preparação para uma vida noutro mundo? Essas são algumas das alternativas que se abrem para todo aquele que se pergunta o que pretende fazer de sua vida.

A moral é uma teoria da convivência justa com os outros. Não tem a ver com o que quero para mim, e sim com o respeito que devo aos outros. Não tem a ver com os meus fins, e sim com os limites que todos temos que respeitar, quaisquer que sejam os fins que estejamos perseguindo. A moral responde à seguinte questão: Quais são as condições de uma convivência pacífica, respeitosa e solidária com os demais seres humanos? Ou, o que é o mesmo: Uma vez que todos somos livres e iguais e todos temos direito a perseguir nossos fins éticos, mas sem prejudicar-nos ou causarmos danos uns aos outros, quais são os atos que devo obrigatoriamente praticar e que devo obrigatoriamente evitar? Quais são os deveres dos homens uns em relação aos outros, quaisquer que sejam seus projetos éticos? Nesse caso, o homem de negócios pode querer riquezas, mas não pode consegui-las à custa de apropriação indevida dos bens dos outros. O filantropo pode querer fazer o bem a outrem, mas não pode fazê-lo à custa de eliminar a liberdade do outro de escolher o que é melhor para si. O artista pode querer dedicar-se somente à beleza, mas não pode simplesmente não contribuir para o sustento da prole que tenha ajudado a gerar. O sacerdote pode querer dedicar-se a Deus, mas não pode fazê-lo de forma tal a desprezar ou perseguir os homens que partilham de outras crenças ou que não aderem a crença alguma. Isso é assim porque há, ao lado dos fins éticos, que variam de pessoa para pessoa, deveres morais, que se impõem a todos indistintamente.

André Luíz Souza Coelho

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O bem é a afirmação da vida, o desenvolvimento das capacidades do homem. A virtude consiste em assumir a responsabilidade por sua própria existência. O mal constitui a mutilação das capacidades do homem; o vício reside na irresponsabilidade perante si mesmo.

FROMM,Erich

3º ano CNSG

1) Sabe-se que, no século XX, foram criadas organizações internacionais cujos principais objetivos consistiam em garantir a paz e promover a cooperação entre as nações do mundo. Uma dessas organizações foi:
a. A Liga das Nações, criada logo após final da Primeira Guerra Mundial.
b. A Organização das Nações Unidas (ONU), instituída no período entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial.
c. A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), formalizada logo após final da Guerra do Iraque.
d. O Pacto de Varsóvia, instituído logo após a ocupação da Polônia pelas tropas alemãs, em 1939. e. DA Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), estruturada como resposta às crises balcânicas que antecederam o início da Primeira Guerra Mundial.
2-) As relações internacionais no entre guerras (1918— 1939) foram marcadas por uma tentativa de criar um órgão internacional que teria como uma de suas funções evitar um novo conflito mundial.
Essa organização ficou conhecida como:
a. Organização dos Estados Americanos (OEA).
b. Sociedade das Nações ou Liga das Nações.
c. Organização das Nações Unidas (ONU).
d. Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)
e. Organização Mundial do Comércio (OMC).
3-(UFG) A Primeira Guerra Mundial foi denominada por seus contemporâneos como a primeira Grande Guerra. Essa denominação aponta para uma diferença substantiva desse conflito. Comparada às guerras do século XIX, na Primeira Guerra,
a.A duração do conflito foi maior, pois a guerra de trincheiras impedia os avanços militares.
b.A infantaria destacou-se como ápção estratégica no combate ao inimigo.
c.Os acordos diplomáticos foram responsáveis pelo fortalecimento do equilíbrio europeu.
d.As ações bélicas tiveram alcance mundial porque se desenvolveram em todos os continentes.
e.As inovações tecnológicas, utilizadas em larga escala, ampliaram o potencial beligerante.
4-(UnamaIPA) A Europa dei 914 já não era a mesma. Se a guerra ainda não explodira, todos a previam. Sobre este clima inseguro de 1914, é correto afirmar que:
a. Era o momento da luta armada entre os EUA e a Rússia, o qual criou problemas políticos que explodiram na Primeira Grande Mundial (1914—1918).
b. Desenha-se o centro de política da boa vizinhança que pregava uma guerra velada (ou fria) entre todos os povos da Europa de 1914. O fracasso dessa política levou este continente à Primeira Guerra Mundial.
c.Trata-se do período da Guerra Fria, no qual os EUA e a Rússia dividiram a Europa em dois grandes blocos econômicos: o capitalista, lidera-O do pelos americanos, e o comunista, sob o comando dos russos.
d. Trata-se da Europa um pouco antes da Primeira Guerra Mundial, quando as grandes nações se militarizavam e disputavam territórios e poder econômico.
5-) Analise as afirmativas abaixo sobre a Grande Guerra de 1914— 1918 e suas consequencias:
I. Embora sua ação militar tenha ocorrido sobretudo na Europa, ela envolveu, direta ou indiretamente, grande parte do mundo, e americanos, canadenses, australianos, neozelandeses, indianos e africanos lutaram também na guerra, na Tríplice Entente.
II. As grandes perdas humanas e a desestruturação da produção atingiram todos os países do mundo, provocando um enfraquecimento generalizado das economias e um vazio de poder, com o fim da hegemonia europeia.
III. Após a guerra, uma onda revolucionária atravessou a Europa que, nas décadas seguintes. vivenciou o colapso dos valores e instituições liberais, com a instalação de regimes autoritários.
Com base nas três assertivas, é correto afirmar que somente:
a.I é verdadeira.
b.II é verdadeira.
c.III é verdadeira.
d.I e II são verdadeiras.
e.I e III são verdadeiras.
6) As afirmativas a seguir referem-se à situação da política internacional durante o período compreendido entre as duas guerras mundiais:
I. Após 1918, o mapa político da Europa foi refeito, passando a apresentar como principal transformação a intensa polarização entre o capitalismo liberal e o socialismo soviético.
II. Com o desaparecimento dos impérios Austro-Húngaro e Turco — que abrigavam uma enorme diversidade de grupos culturais —, o modelo dos grandes estados multiétnicos entrou em crise.
III. Com a crise dos tradicionais impérios coloniais, especialmente os da Inglaterra e da França, surgiram novos estados independentes na Africa e na Asia.
IV. A vitória da Revolução Socialista - na Rússia e o quadro de crise econômica que se lhe,seguiu favoreceram o surgimento de diversos movimentos populares por toda a Europa, que, no entanto, seriam reprimidos e derrotados no entre guerras.
Assinale as afirmativas corretas:
a.I e II. b.I e III. c.I e IV d.III e IV e.II II e IV

7- A região dos Balcâs foi palco de acontecimentos que serviram de estopim para a Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918. Assinale a alternativa que indica o pretexto imediato para este início de conflito:
a.A independência da Iugoslávia, que era anteriormente dominada pelos austríacos.
b.As reivindicações acerca de terras que pertenciam Bósnia-Herzegovina.
c.O envio de tropas franco-britânicas para a defesa do Governo dos Bálcãs.
d.A posse do Governo socialista do general Tito, após uma violenta guerra civil.
e.E O assassinato do arquiduque austríaco Francisco Ferdinando.
8- Sobre o imperialismo do século XIX, são feitas as afirmações abaixo:
I. Constituiu uma marca do capitalismo em sua etapa monopolista financeira.
II. Esteve associado à disputa entre as nações industriais por mercados consumídores.
III. Estimulou a política econômica mercantilista dos estados absolutistas. IV. Manteve acesa a crença da superioridade europeia em relação aos povos colonizados.
V. Contribuiu decisivamente nas rivalidades que geraram a Primeira Guerra Mundial.
Quais estão corretas?
a.I, II, III e IV. b.I, II, IV e V. c. I, II, III e V d.I, III, IV e V.
e. II, III, IV e V.
9- A Revolução Russa de 1917, num primeiro momento, constituiu-se num governo de coalizão burguês-socialista, destoando da aspiração popular o que provocou:
a.O crescimento por toda parte do movimento popular, em que soldados e marinheiros desrespeitavam as ordens oficiais; os camponeses se adiantavam na Reforma Agrária sem a aprovação do primeiro Governo; as fábricas eram progressivamente ocupadas pelos comitês de fábrica que controlavam o emprego, o abastecimento e a produção.
b.Falta de aspiração do povo para a chegada dos bolcheviques ao poder porque o primeiro governo constituído satisfazia as massas populares o suficiente para que não almejassem promover novas revoluções internas.
c. mesmo com a chegada de Lenin ao poder não houve mudanças significativas, a Rússia permaneceu nos mesmos moldes do sistema czarista.
d. Acomodação das classes populares que se contentaram com o novo governo imposto frente á incapacidade de se mobilizarem e promoverem a tão esperada Revolução Socialista.
e. Nunca houve a chegada de fato dos comunistas ao poder tampouco a centralização das decisões no Conselho dos Comissários do Povo nem a instauração da chamada ditadura do proletariado propagada por Lenin.
10.(Fuvest) Há controvérsias entre historiadores sobre o caráter das duas grandes revoluções do mundo contemporâneo, a Francesa, de 1789, e a Russa, de 1917; no entanto, existe consenso sobre o fato de que ambas:
a. Fracassaram, uma vez que, depois de Napoleão, a França voltou ao feudalismo com os Bourbons; e a União Soviética, depois e Gorbatchev, ao capitalismo.
b. Geraram resultados diferentes das intenções revolucionárias, pois tanto a burguesia francesa quanto a russa eram contrárias a todo tipo de governo autoritário.
c. Puseram em prática os ideais que as inspiraram, de liberdade e igualdade e de abolição das classes e do Estado.
d. Efetivaram mudanças profundas que resultaram na superação do capitalismo na França e do feudalismo na Rússia.
e. Foram marcos políticos e ideológicos, inspirando, a primeira, as revoluções até 1917, e a segunda, os movimentos socialistas até a década de 1970.
11. Líder destacado da Revolução Russa, assumiu a secretaria-geral do Partido Comunista Soviético em 1922, destacando-se por empreender uma adminístração autoritária, onde o expurgo de adversários políticos tornou-se comum:
a. Josef Stalin.
b. Viadimir Ilyich Ulyanov Lenin.
c. Leon Trótsky.
d. Gueorgui Plekhanov.
e. Lev Davidóvitch.
12.(Udesc) Em 2007, fez 90 anos do início da Revolução Russa. Sobre esse conflito do século XX, é correto afirmar:
a.A Nova Política Econômica (NEP) tentava recuperar a economia já soviética, adotando inicial- mente uma economia mista, com alguns elementos capitalistas, mas Trotski, contrário a ela, exilou Stalin no México e acabou com a NEP
b. No início do século XX, a Rússia era um país bastante industrializado; daí uma Revolução feita por operários.
c. Os sovietes — conselhos de operários e camponpses, sob inspiração socialista —Ancaminharam à Rússia a Revolução que transformaria o ordenamento político e social daquele país e, posteriormente, inspirariam outras tantas nações à formação socialista.
d. Os boicheviques foram desde cedo contrários à revolução, lutando para a manutenção da ordem agrária.
e. Durante o processo revolucionário, os burgueses conseguiram manter a propriedade privada; a monarquia, embora extinta, não foi perseguida.
13-(Cesgranrio) “Desde os primeiros dias da Revolução, o nosso partido teve a firme convicção de que a lógica dos acontecimentos o levaria ao poder”
Leon Trotsky
Tal convicção foi posteriormente confirmada e a Revolução Russa de 1917 caracterizou-se como um dos mais importantes acontecimentos históricos da primeira metade do século XX, na medida em que significou a tentativa’ de se implantar o primeiro Estado socialista, experiência, até então, sem precedentes. Entre os fatores que favoreceram a eclosão dessa Revolução, identificamos corretamente o(a):
a. Desenvolvimento tardio do capitalismo industrial na Rússia, que favoreceu o afastamento da aristocracia rural e do exército da base de poder da monarquia czarista, substituídos pela burguesia e pelo operariado.
b. Acirramento da crise econômica e social decorrente da participação da Rússia na Primeira Guerra Mundial, que agravou a carestia generalizada de alimentos e as greves, e enfraqueceu a autoridade governamental do czar.
c.Substituição da autocracia czarista por um governo fundamentado em uma monarquia parlamentar liberal, que ampliou os direitos políticos individuais fortalecendo os partidos políticos, inclusive os mencheviques revolucionários.
d. Revolução Burguesa de 1905, que concedeu autonomia política e administrativa às nacionalidades que, formavam o Império Russo, implementando uma política de reforma agrária que extinguiu os privilégios da aristocracia fundiária e da Igreja Ortodoxa.
e.Vitória dos bolcheviques e mencheviques nas eleições da Duma legislativa (1906) convocada pelo czar, após o Domingo Sangrento, na qual obtiveram uma maioria parlamentar que possibilitou a implantação de diversas reformas econômicas socializantes.
correta:
14. Do século XVII ao início do século XX, por diferentes formas, as sociedades agrárias cederam espaço às sociedades urbanas e industriais, gerando novos sistemas políticos e econômicos. Leia as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternativa
me socialista
I. As sociedades inglesa e francesa vivenciaram importantes revoluções que culminaram com a afirmação do sistema capitalista.
II. Na Alemanha e Itália, o movimento de unificação territorial e político, embora tardio, foi condição fundamental à transição para o capitalismo.
III. Na Península Ibérica, a precoce mobilização dos setores aristocráticos viabilizou um dinâmico crescimento industrial capitalista.
IV. Na Rússia, a presença de um significativo contingente camponês, associado à classe operária emergente, foi fundamental para o processo de implantação do regime socialista.

a.Somente as I e II estão corretas.
b.Somente as I e IV estão corretas.
c.Somente a alternativa II está correta.
d.As alternativas I, II e IV estão corretas.
e.Todas as alternativas estão corretas.

15-) Leia o trecho a seguir
“O povo estava farto da guerra e havia perdido toda a confiança no czar (...) O próprio czar fora para o Quartel General para proteger-se; e, quando tentou voltar para Petrogrado, os trabalhadores ferroviários detiveram seu trem. Todo o mecanismo da monarquia havia parado; o czar (...) havia tentado dissolver a Quarta Duma, tal como fizera com as anteriores, mas desta vez os parlamentares se recusaram a se dispersar, e formaram um Comitê Provisório, que nomeou o Governo Provisório”.
Wilson, Edmund. Rumo à Estação Finlândia. São Paulo: Companhia das Letras
Sobre as circunstâncias em que se desenvolveram os fatos descritos acima, é correto afirmar que:

a. A derrubada da monarquia, em março de 1917, na Rússia, foi conduzida pelos bolcheviques — parlamentares que controlaram o poder na Duma — durante todo o Governo Provisório.
b. A precipitação do processo revolucionário russo foi produzida pela manutenção desse país na Primeira Guerra Mundial, o que resultou em 4 milhões de baixas, aproximadamente.
c. Os sovietes — comitês locais de trabalhadores — funcionaram, desde sua criação em 1906, sob liderança dos bolcheviques, que buscavam espaço de atuação no governo czarista.
d. As movimentações sociais que resultaram na queda da monarquia russa, em 1905, tornaram-se conhecidas como Ensaio Geral, já que funcionaram como antecâmara da revolução socialista.
e. O deputado Kerensky representou, no governo provisório, em 1917, as posições mencheviques que, com a palavra de ordem Todo Poder aoá Soviéticos, reivindicavam maior participação popular.
16. Uma das ironias deste estranho século XX é que o resultado mais duradouro da Revolução de Outubro de 1917, cujo objetivo era a derrubada global do capitalismo, foi salvar seu antagonista, tanto na guerra quanto na paz...
Eric J. Hobsbawm. A Era dos Extremos, 1995.
De acordo com a argumentação do autor, a União Soviética salvou o capitalismo graças à:
a. Vitória militar na Segunda Guerra Mundial e ao planejamento econômico para substituir a economia de mercado.
b. Neutralidade na Primeira Guerra Mundial e à utilização da economia de mercado para fomentar a industrialização.
c. Aliança com a Alemanha nazista, em 1939, e ao colapso dos planos quinquenais para desenvolver a economia.
d. Derrota na Guerra Fria, entre 1945—1962, e ao fracasso na tentativa de fomentar a industrialização da Europa Oriental.
e. Retirada dos mísseis de Cuba, em 1962, e ao sucesso na ajuda à implementação da economia socialista na China.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Para todos os leitores

A única maneiras pela qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se numa comunidade para viverem com segurança, conforto e paz.
                                                           Locke.