quinta-feira, 1 de novembro de 2012

7 ano


Resolver as atividade com o ajuda do livro

1-  Quais civilizações desenvolveram na América antes da chegada dos europeus?

2- Explique como eles viviam?

3- Quas foram as primeiras medidas tomada pelo colonizador?

Aviso 8 ano


 Para os alunos do (B) continuar a atividade e responder.

Para os aluno do (A) iniciar a atividade proposta na ultima postagem.

9 ano


Fazer atividade consultando o livro ou através de pesquisa e postar os resultados. boa sorte!!

 O Regime militar

1- o que foio golpe militar de 1964?

2- Aexplosão do golpe militar de 1964 resultou da conjugação de vários fatores, dos quais podemos destacar:

3- No que consistia o Ato Institucional de numero 1 e quais poderes ele dava aopresidente?

terça-feira, 30 de outubro de 2012

8º ano

Exercício


1- O que foi o coronelismo?


2- Explique porque foi instituido o Ato Adicional de 1834 e qual a sua utilização?


3º Porque o padre Diogo Feijó foi criticado nas eleições regenciais?

4- De as principais características das revoltas: Cabanagem e Farroupilha ou Revolta dos Farrapos.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

7º ano


Leia o texto, observe a ilustração e responda.

 As civilizações americanas

“O segredo das grandes civilizações americanas era a possibilidade de dispor de grandes contingentes humanos, sem separá-los da produção. A isso devemos somar a extraordinária produtividade do milho, aliado a outros cereais e tubérculos como a batata e a mandioca, junto com a domesticação de animais.
No vale do México, o milho possibilitou a subsistência de uma população estimada em 25 milhões de pessoas. Quanto aos animais, na Mesoamérica conseguiram domesticar o peru e urna raça especial de cachorro. Na região dos Andes, o lhama e a alpaca, utilizados também para o transporte de pequenas cargas, permitiam o consumo de carne fresca.”
PEREGALLI, Enrique. A América que os europeus
encontraram. 16. cd. São Paulo: Atual, 1996. p. 29. (Coleção Discutindo a história)
a) Que alimentos originários da América são mencionados no texto?

b) Quais animais foram domesticados pelos índios da Mesoamérica?

c) Copie do texto duas frases que estejam representadas na ilustração.

8º ano


Os últimos anos da Monarquia brasileira

Na segunda metade do século XIX, a economia brasileira estava passando por sensíveis transformações. Entretanto, na política, O. Pedro II, exercendo o Poder Moderador, continuava governando de forma centralizada. Os liberais e os conservadores continuavam se alternando no poder, enquanto isso, os republicanos iam, gradativamente, ganhando espaço.
Em 1870, é assinado por muitos intelectuais o Manifesto Republicano  propondo o regime republicano. No Rio de .]aneiro, é fundado o jornal A República. Em julho de 1873, na Convenção de Itu, foi fundado o Partido Republicano Paulista (PRP), composto pela nova aristocracia cafeeira (do Oeste paulista), que via a monarquia como um empecilho ao progresso do Brasil. O movimento republicano contou com a participação de jovens oficiais, influenciados por Benjamin Constant, professor da Escola Militar. Em São Paulo, os adeptos da república procuravam agir com cautela, aliando-se aos conservadores. No Rio de Janeiro, estavam divididos em: Radicais, liderados por Aristides Lobo, Silva jardim e Benjamin Constant, queriam a proclamação imediata da República. Moderados, liderados por Quintino Bocaiúva e Saldanha Marinho, preferiam aguardar o momento da sucessão monárquica.

Compreensão textual

1- Como governava D. Pedro II na segunda metade do século XIX?

2- Quais os partidos que se alternavam no governo, na época do Segundo Reinado?

9º ano


Getúlio: outra vez no poder (1950-1954)

Apesar de sua deposição, Getúlio Vargas continuou tendo um grande prestigio. O apoio a Vargas era dado por setores nacionalistas das Forças Armadas, facções oligárquicas estaduais representadas no PSD, nova camada de tecnocratas do governo e massas urbanas. Em 1950, Getúlio Vargas foi eleito para a presidência da República, derrotando os candidatos da UDN (Eduardo Gomes) e do (Cristiano Machado)
Em 1953 criação da Petrobras (monopólio da extração e da refinação do petróleo no Brasil). Essa medida gerou uma forte oposição ao seu governo, tanto por parte dos Estados Unidos quanto da UDN, cujo porta-voz era o jornalista Carlos Lacerda.
Em 5 de agosto de 1954, ocorre no Rio d Janeiro um atentado contra Lacerda, no qual foi morto um dos seus acompanhamento Rubens Florentino Vaz, sendo acusado do crime Gregório Fortunato, elemento da guarda pessoal de Vargas.
Após o crime da Rua Toneleiros, a situação  tornou-se insustentável para Vargas. Em 24 de agosto de 54, o presidente suicidou-se. Com a morte de Getúlio, assumiu o poder o vice-presidente, João Café Filho. Durante seu mandato, realizaram-se as eleições para o novo período presidencial, saindo vitorioso o
candidato do PSD, Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Em novembro, Café Filho afastou-se do governo por motivos de saúde, assumindo, então, o presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz.
Devido à derrota nas eleições presidenciais, alguns políticos udenistas passaram a advogar um golpe de Estado que impedisse a posse do candidato eleito.
O ministro da Guerra, Henrique Teixeira Lott, defendeu a ordem constitucional e depôs Carlos
Luz do cargo de presidente do Senado. Em seu lugar assumiu Nereu Ramos, que permaneceu no poder até a posse de Juscelino, em 31 de janeiro de 1956.

compreensão textual

1- Em 1945, Getúlio Vargas tinha sido deposto da presidência da República. Entretanto em 1950 ele voltou ao governo, desta vez eleito por voto direto. Por que isso ocorreu?
Resp.

2- Durante seu governo populista, Getúlio Vargas tomou urna medida que desagradou tanto aos Estados Unidos quanto a forças políticas internas, representadas no partido UDN. Que medida foi essa?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

CNSG - 2º ANO


Civilização Maia 
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais GuatemalaHonduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra. 
A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 
cultura maia Arte e arquitetura: pirâmide da civilização maia
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.
A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo  calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.
Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

Civilização Asteca 
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. 
A sociedade era hierarquizada e comandada por um imperador, chefe do exército. A nobreza era também formada por sacerdotes e chefes militares. Os camponeses, artesãos e trabalhadores urbanos compunham grande parte da população. Esta camada mais baixa da sociedade era obrigada a exercer um trabalho compulsório para o imperador, quando este os convocava para trabalhos em obras públicas (canais de irrigação, estradas, templos, pirâmides). 
Durante o governo do imperador Montezuma II (início do século XVI), o império asteca chegou a ser formado por aproximadamente 500 cidades, que pagavam altos impostos para o imperador. O império começou a ser destruído em 1519 com as invasões espanholas. Os espanhóis dominaram os astecas e tomaram grande parte dos objetos de ouro desta civilização. Não satisfeitos, ainda escravizaram os astecas, forçando-os a trabalharem nas minas de ouro e prata da região. 
cultura asteca Arte asteca e arquitetura: pirâmide da civilização asteca
Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas. 
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

Civilização Inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.
cultura inca pintura: arte inca
O imperador, conhecido por Sapa Inca era considerado um deus na Terra. A sociedade era hierarquizada e formada por: nobres (governantes, chefes militares, juízes e sacerdotes), camada média ( funcionários públicos e trabalhadores especializados) e classe mais baixa (artesãos e os camponeses). Esta última camada pagava altos tributos ao rei  em mercadorias ou com trabalhos em obras públicas.
Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de  pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias. 
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas.
A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita. 

CNSG 2º ANO


Brasil: Descobrimento e Colonização
Os portugueses começaram sua expansão marítima no século XV, em busca de um caminho que os levasse por mar às riquezas e especiarias da Índia. Descobriram o Brasil e fundaram colônias ao longo de sua rota, nas costas africana e asiática.

Expansão comercial e marítima européia
A expansão européia constituiu um evento fundamental dos Tempos Modernos. Vários fatores condicionaram essa expansão: econômicos, sócio-políticos, religiosos e culturais.
• Econômicos: estagnação da economia européia (século XIV), estimulando assim a busca de novos mercados consumidores e fornecedores;
• Sócio-políticos: ascensão social da burguesia mercantil e fortalecimento do Estado-Nacional
• Religiosos: presença de ideais religiosos ainda resultantes das Cruzadas
• Culturais: aperfeiçoamento técnico dos instrumentos de navegação: bússola e astrolábio

Portugal
Portugal foi o pioneiro na expansão marítima. As razões do pioneirismo português:
• A posição geográfica favorável e os contatos com o mundo islâmico contribuíram para o desenvolvimento do comércio português
• Cresceu uma burguesia mercantil cada vez mais desejosa de expandir o comércio.
• Em 1383, atemorizada com o perigo de subordinação de Portugal a Castela (Espanha) a burguesia Mercantil portuguesa apoiou a chamada Revolução de Avis (1383-1385), liderada por D. João, Mestre de Avis. Portugal foi a primeira monarquia européia centralizada.

Espanha
• Espanha que só entrou na corrida em 1492 quando expulsou definitivamente os árabes de seu território (Guerra de Reconquista), optou pelo caminho da circunavegação.
• Cristóvão Colombo, navegador italiano, sob a bandeira da Espanha atingiu as Antilhas em outubro de 1492, encontrando um mundo povoado de povos variados, ricos impérios e culturas milenares.

Quem é o dono do mundo?
• Acirrou-se a disputa entre Portugal e Espanha sobre as terras do além-mar, disputadas palmo a palmo.
• Após a viagem de Colombo e a conseqüente descoberta de novas terras além mar, o Papa Alexandre VI (cardeal aragonês), em 1493 outorgou a Bula Intercoetera concedendo todos os privilégios anteriormente concedidos aos reis de Portugal aos reis católicos, garantido a posse das terras que ficassem além de um meridiano imaginário, traçado de pólo a pólo passando a 100 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde
• Mediante protestos do rei português D. João III em 1494 foi assinado o Tratado de Tordesilhas, pelo qual as terras a oeste de um meridiano situado a 370 léguas de Cabo Verde pertenceriam a Espanha e a leste a Portugal. Nunca se soube com precisão onde passava a linha imaginária de Tordesilhas.

Os fatos mais importantes na expansão portuguesa:
1383-85 Revolução de Avis
1415 Tomada de Ceuta
1488 Passagem pelo Cabo das Tormentas
1493 Bula Intercoetera
1494 Tratado de Tordesilhas
1498 Vasco da Gama chega às Índias
1500 Uma esquadra de caravelas e naus comandada por Pedro Álvares Cabral chega ao Brasil.

Período Pré-Colonial (1500-1530)
 • Pau-brasil
Durante os 30 primeiros anos do século XVI, Portugal praticamente abandonou a colônia brasileira. Dentro do esquema mercantilista, as terras ocupadas só tinham importância quando ofereciam produtos de alto valor comercial, a começar pelos metais preciosos. Aqui nada fora encontrado que valesse a pena para os interesses comerciais europeus, exceto o pau-brasil (Caesalpinia echinata), uma madeira vermelha tintorial, útil para a indústria têxtil e para as indústrias de móveis e de navios. Os índios chamavam a árvore de ibirapitanga.

O início da colonização
 A primeira expedição colonizadora, comandada por Martim Afonso de Souza, partiu de Lisboa em 1530. Trazia ferramentas, sementes, armas, algumas cabeças de gado e colonos (soldados, gente pobre, degredados, pequena nobreza lusas e nobres arruinados).
Vinha com uma tríplice missão:
• patrulhar as costas brasileiras e expulsar franceses;
• explorar as regiões do Maranhão até o Rio da Prata;
• povoar (fundação da primeira vila do Brasil, São Vicente, em 1532 e ocupação das terras de Piratininga) e iniciar o estabelecimento da agricultura açucareira (montagem do primeiro engenho de açúcar em S. Vicente, com investimento flamengo, chamado "Engenho do Governador”.

Capitanias Hereditárias
Para administrar a colônia foi criado, em 1534, o sistema de Capitanias Hereditárias, já experimentado nas Ilhas do Atlântico. O Brasil de então foi dividido em 15 faixas lineares, doadas a 12 capitães ¬donatários escolhidos entre a pequena nobreza portuguesa, comerciantes e burocratas ligados à Coroa (não se conseguiu 15 donatários dado o pouco interesse pela colônia).
O sistema dava aos donatários poderes políticos e administrativos, estabelecidos em documentos como a Carta de Doação e o Foral.
• A Carta de Doação assegurava a posse da capitania (hereditária),mas não a propriedade (não podiam vendê-la).
• O Foral estabelecia os direitos e deveres do donatário, definindo o que era reservado à Coroa e o que era a sua parte da renda, seus deveres na defesa da terra e no recolhimento dos tributos, o direito de conceder sesmaria, de fazer justiça e fundar vilas.
O sistema como um todo não progrediu à exceção das capitanias de Pernambuco e de São Vicente. A falta de recursos, o desinteresse, o tamanho do território, as distâncias e o isolamento teriam sido razões do fracasso. O sistema subsistiu, até sua transformação em capitanias reais pelo Marquês de Pombal, no século XVIII.

O Governo Geral
Foi criado, em 1548, o Governo Geral, com capital em Salvador.
As principais alterações foram:
• Centralização política,
• Diminuição do poder dos capitães-donatários
• Criação das Câmaras Municipais nas vilas.
Embora o governo geral tenha centralizado o poder político, este era efetivamente exercido localmente pelos grandes proprietários de terras nas Câmaras Municipais (municipalismo) representando os chamados "homens bons" nome dado àqueles que possuíam terras e escravos.

Açúcar
A economia colonial desenvolveu-se inicialmente em torno do açúcar. A escolha do açúcar não foi arbitrária nem ao acaso. Vários foram os fatores que contribuíram para transformar a cana no produto principal da produção colonial brasileira:
a) a existência de um mercado consumidor garantido e sem concorrentes:
b) condições ecológicas:
c) disponibilidade de mão de obra:
d) Associação a capitalistas holandeses

Plantation
Modelo de produção colonial baseado em gêneros agrícolas tropicais para o mercado externo, monocultura, grande propriedade de terra (latifúndio) e a mão-de-obra escrava.

O ouro e as cidades
Até a descoberta do ouro em Minas Gerais, no final do século XVII, a sociedade era rural e girava em torno do engenho de açúcar. Com o ouro, a vida passou a ser urbana. A partir de 1711, fundaram-se vilas, como Vila Rica, atual Ouro Preto, com ruas pavimentadas; casario; armazéns de mascates; oficinas de alfaiates, ferreiros, carpinteiros, sapateiros e pedreiros; e igrejas ricas e grandiosas, que viviam lotadas. Vila Rica, em meados do século XVIII, tinha cerca de 30 mil moradores. A média das cidades era de 2 a 3 mil pessoas. 

A sociedade açucareira
A colonização destinada a montar uma produção agrária escravista voltada para o comércio europeu produziu uma sociedade com as seguintes características:
• Bipolar
• Rigidez social
• Aristocrática:
• Patriarcal:
• Miscigenação:
• Sociedade rural e isolamento:
Decadente em função da concorrência com o açúcar produzido pelos holandeses nas Antilhas, o açúcar cede lugar ao apogeu do ouro no século XVIII, que interioriza mais a colonização.

Mineração
• A descoberta de Ouro nas Minas Gerais ocorreu numa época de grande crise econômica em Portugal e no Brasil.
• A mineração promoveu o deslocamento para a região das minas populações vindas de todo canto de Portugal e do Brasil
• O eixo econômico e administrativo deslocou-se para o centro-sul.
• A capital da colônia foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro (1763),
• Ocorreu o crescimento do mercado interno.
• Criação de um comércio inter-regional que articulou regiões distantes, como o nordeste e o sul do país.

Na mineração existiam:
• faisqueiras : pequenas e médias unidades - - exploradas por pequenos mineradores e poucos escravos.
• Lavras: grandes empresas - - constituídas pelos grandes mineradores nas quais trabalhava um grande número de escravos (50 a 100).

Intenso controle econômico, político e administrativo da colônia. A Coroa portuguesa montou pesado esquema de fiscalização e tributação
• Capitação (por cabeça de escravos)
• Quinto A quinta parte do ouro encontrado
• Criou a Casa da Fundição para onde era levado o ouro para ser purificado.
• Derrama - cobrança forçada do quinto atrasado.

A sociedade mineradora
A mineração apresentou desde o início diferenças em relação á lavoura açucareira.
• A sociedade se diferenciou.
• O desenvolvimento do comércio e do mercado interno, das cidades e da vida urbana, possibilitou a existência de camadas médias urbanas formadas por comerciantes, artesãos, profissionais liberais, funcionários públicos, militares, padres. letrados.
• Com a diversificação e maior mobilidade social, houve uma relativa permeabilidade na estratificação social e a possibilidade de alguns escravos comprarem a sua alforria.
• Os escravos continuavam a ser a base da sociedade e numericamente predominantes.
• A vida urbana se desenvolveu e junto com ela os serviços, as artes e a cultura - destacadamente as artes plásticas, a música e as letras.

A decadência
Deveu-se ao esgotamento das minas (ouro de aluvião) e à deficiência das técnicas empregadas na mineração.
Sem o ouro brasileiro, a crise econômica portuguesa aprofundou-se.

O ouro servira para:
• sustentar os gastos da monarquia
• pagar as muitas dívidas com a Inglaterra advindos de empréstimos, importações e do Tratado de Methuen.

Tratado de Methuen
Também conhecido como “Panos e Vinhos” assinado em 1703 , foi responsável pela transferência do ouro brasileiro para a Inglaterra em plena Revolução Industrial. 
  

“As colônias não podem esquecer jamais o que devem à mãe-pátria pela prosperidade de que desfrutam. Devem, por conseqüência: dar à metrópole maior mercado aos seus produtos, dar ocupação ao maior número de seus manufatureiros, artesãos e marinheiros; fornecer uma maior quantidade de artigos que ela precisa."
Postlethwayt (1747)

COLONIZAÇÃO: VISÃO GERAL


A descoberta do Brasil foi apenas um dos episódios que marcaram o grande movimento expansionista ibérico dos séculos XV e XVI e que permitiram a esses países o controle de vastas regiões da Ásia, África e América. Embora a exuberância natural de sua conquista americana entusiasmasse os portugueses, parecendo suficientemente promissora para justificar as renhidas disputas e controvérsias mantidas com os espanhóis, os melhores esforços lusitanos permaneceram voltados sobretudo para o Oriente, cuja riqueza acenava com a satisfação imediata de seus anseios.
Assim, nas três primeiras décadas após o descobrimento, o Brasil viu-se relegado a uma posição bastante secundária no Império Colonial Português. Frustrada a expectativa de obtenção de riquezas minerais que o sucesso espanhol havia alimentado, o pau-brasil apresentou-se como único produto passível de encontrar aceitação lucrativa no mercado internacional. Sua exploração, arrendada a comerciantes portugueses, foi organizada no sistema de feitorias fortificadas que se instalavam ao longo do litoral, aproveitando a mão-de-obra indígena.
A partir do século XVI, com França, Holanda e Inglaterrra emergindo no cenário europeu como novas potências marítimas, a hegemonia ibérica e seus domínios coloniais viram-se gradativamente ameaçados. No caso especifico do Brasil, a cobiça desses estrangeiros era aguçada pela vulnerabilidade do território frente à imensidão da costa e ao isolamento das feitorias, meros entrepostos comerciais.
Vendo seus interesses prejudicados pelo constante comércio clandestino de pau-brasil (efetuado sobretudo por franceses) e reconhecendo a insuficiência das expedições guarda-costas, a Coroa portuguesa decidiu, em 1530, fomentar a ocupação efetiva das terras brasileiras. O sistema de Capitanias Hereditárias, ou Donatárias, utilizado já no povoamento das ilhas atlânticas, parecia então a melhor maneira de solucionar a questão, sem comprometer o erário régio.
O regime de Capitanias permitiu maior proteção do território, o assentamento das primeiras povoações, o desenvolvimento de novas formas de exploração econômica e o surgimento de uma aristocracia territorial dotada de amplos poderes sobre as populações locais. Contudo, nem todos os donatários mostraram-se dispostos á aventura de ocupar suas terras na América e, os que fizeram, viram-se assoberbados pela magnitude de um empreendimento que freqüentemente superava as forças de que dispunham.
A partir de 1548, a Coroa passou a intervir diretamente na administração da colônia, criando, com o Governo-Geral, um centro de unidade que se opunha ao caráter dissolvente das Capitanias, medida essa acompanhada de uma minuciosa regulamentação dos direitos reais, em consonância com as práticas mercantilistas então vigentes.
Assim, os interesses metropolitanos eram assegurados por uma estrutura jurídico-administrativa que até certo ponto mesclava-se e sobrepunha-se ao poder local, este controlado por uma elite latifundiária que encontrava nas Câmaras Municipais um vigoroso instrumento para ampliar o seu espaço de atuação. Além disso, a complexa dinâmica que se estabeleceu nas relações entre essas duas instâncias privilegiadas de poder e os interesses por elas defendidos tornava às vezes muito difícil fixar com clareza os limites do domínio público e os do privado.
Nos séculos seguintes da colonização, o sistema político-administrativo aqui implantado na primeira metade do século XVI sofreu algumas alterações, sem trazerem, no entanto, transformações que rompessem com o sistema de dominação vigente ou com os ideais que o haviam orientado.
"São tão grandes as riquezas deste novo mundo e da mesma maneira sua fertilidade e abundância, que não sei por qual das coisas comece primeiramente; mas [...] de todas estas coisas o principal nervo e substância da riqueza da terra é a lavoura dos açúcares. "

Ambrósio Fernandes Brandão (1618).

A colonização efetiva do Brasil assentou-se em estruturas que objetivavam promover os interesses comerciais portugueses. Para tal, impunha-se a concentração de recursos e investimentos que mobilizassem a produção em larga escala, de um produto com ampla aceitação no mercado internacional e que pudesse propiciar grandes lucros, os quais deveriam, naturalmente, reverter em beneficio da metrópole.
Instalou-se assim um sistema produtivo baseado no latifúndio monocultor, agroexportador, e no trabalho compulsório. Os interesses do tráfico negreiro, aliados às dificuldades de aproveitamento da mão-de-obra indígena local, impuseram a escravidão africana como a relação de trabalho dominante, ao passo que os altos preços alcançados, as condições favoráveis de cultivo e a experiência anteriormente adquirida pelos portugueses na sua produção tornaram o açúcar o produto ideal para a empresa colonizadora.
A montagem da indústria açucareira era um empreendimento dispendioso, que envolvia altos custos e grande margem de riscos, exigindo esforços conjugados da Coroa lusitana e de particulares; cabiam aos últimos, porém, os maiores encargos pela implantação do sistema, que contou ainda com ativa participação de capitais holandeses.
Embora fosse intentada inicialmente ao sul da colônia, condições mais favoráveis de cultivo e comercialização motivaram logo o deslocamento do centro de produção para litoral  nordestino, transformado assim no núcleo de toda a vida colonial.
Por mais de um século e meio a produção do açúcar representou praticamente a única base de sustentação da economia brasileira e, na medida em que absorvia as atenções e recursos, isto significou também a marginalizado e o abandono a que se viram relegadas as demais culturas e regiões que, quando não sucumbiam, vegetavam à sombra do "Mundo do Açúcar".
A natureza e a dinâmica do sistema colonial produziram também aqui uma sociedade que, permeada em todos os níveis pela relação senhor-escravo, tendia a polarizar-se, desenvolvendo um caráter marcadamente hierárquico, aristocrático e patriarcal.
Os senhores de engenho formavam a camada privilegiada dessa sociedade; seu poder ultrapassava os limites do círculo doméstico, atingindo freqüentemente extensa clientela. A esses "homens-bons", como eram então denominados, cabia também o privilégio de atuar nas Câmaras Municipais, importante instrumento da política local.
Por mais poderosa que fosse, no entanto, essa aristocracia canavieira mantinha-se presa às malhas do sistema: devia submeter-se à orientação econômica e administrativa da metrópole (cujos interesses nem sempre se harmonizavam com os seus) e confinar-se, em última instância, á sua função colonial. Também relativamente pequena era a sua participação nos lucros da empresa açucareira, carreados em sua maior parte para Portugal e, sobretudo, para a Holanda, responsável pelo refino e distribuição do açúcar nas praças européias.
O século XVII marcou o apogeu e também a decadência dessa economia, estando ambos os fenômenos intimamente relacionados ao que se convencionou chamar a "Guerra do Açúcar". De fato, a grande importância assumida pelos lucros oriundos da comercialização desse produto ficou evidenciada pela ocupação flamenga do nordeste açucareiro (1630-1654), movimento esse que, inserido num processo mais amplo de disputas internacionais (independência dos Países Baixos, lutas pela hegemonia na Europa e pela expansão colonial de novas potências), encontrou sua motivação imediata nos entraves que a União Ibérica (1580-1640) estabelecia à participação holandesa no comércio açucareiro.
Livres da intermediação portuguesa, submetendo diretamente algumas das principais áreas de produção açucareira no Brasil, os holandeses puderam controlar todo o processo de fabricação, beneficiamento e distribuição do produto; a aplicação de capitais e de algumas melhorias técnicas permitiram-lhes também elevar consideravelmente a produtividade, de modo que, em meados do século XVII, o "Brasil Holandês" transformara-se no maior produtor mundial de açúcar e a rentabilidade dessa empresa alcançara níveis nunca antes atingidos. Apesar disso, e de fomentar um breve surto urbanistico-cultural na região, o domínio flamengo não trouxe transformações significativas ou duradouras à vida colonial brasileira, preservando aquelas estruturas fundamentais que a vinham sustentando havia mais de um século.
Com a Restauração lusitana (1640) e a expulsão definitiva dos holandeses (1654), a economia açucareira do nordeste brasileiro entrou num continuo processo de crise e decadência. A União Peninsular legara a Portugal uma situação econômica desastrosa, acentuada pela perda de vastas áreas de seu Império Colonial. Por outro lado, ao deixarem o Brasil os holandeses dispunham de capitais, conhecimento e experiência que tomaram possível a implantação e o desenvolvimento de uma indústria açucareira em suas colônias antilhanas, concorrendo em condições muito mais favoráveis que as do produto brasileiro no mercado internacional.
Mesmo assim, o tripé - latifúndio, monocultura exportadora e escravidão - manteve-se como elemento fundamental de nossa economia até finais do século XIX, sobrevivendo mesmo, em certos aspectos, até hoje.

Documentos
Estímulos ao povoamento
Os imperativos mais amplos da colonização exigiam que o Brasil fosse rapidamente povoado por portugueses, necessidade que levou a Coroa a fomentar de diversas formas esse povoamento, recorrendo mesmo aos elementos considerados indesejáveis na sociedade metropolitana.

a] “Ordenou o dito senhor que daí em diante as pessoas que, por seus malefícios, segundo as ordenações, houvessem de ser degredadas para a ilha de S. Tomé, pelo mesmo tempo fossem degredadas para o Brasil.” (Alvará de 31/05/1535)
b] “Ordenou o dito senhor que os moços vadios de Lisboa, que andam na ribeira a furtar bolsas e fazer outros delitos, a primeira vez que fossem presos, se depois de soltos tornassem outras vez a ser presos pelos semelhantes casos, que qualquer degredo que lhe houvesse de ser dado fosse para o Brasil.” (Alvará de 06/05/1536)



terça-feira, 31 de julho de 2012

9º ano


  1. OBS.  COPIAR E RESPONDER
    1. Denominação dada ao bloco de países socialistas desenvolvidos.
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  2. Acordo assinado em 1962, segundo o qual a França reconhecia a independência da Argélia.
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  3. Canal que liga o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho, ou seja, a Europa à Ásia.
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  4. Denominação dada aos colonos franceses na Argélia. No geral, tinham condições de vida superiores às dos argelinos
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  5. Guerra entre franceses e vietnamitas, que se estendeu até 1954, quando os franceses foram derrotados.
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  
  6. Líder comunista que, em 1945, proclamou a independência do Vietnã do Norte.
    1.  
    2.  
    3.  
    4.  

6 Questões de Verdadeiro/Falso

  1. Primeiro Mundo → Denominação dada ao bloco de países africanos e asiáticos recém-independentes, juntamente com a América Latina.
           
  2. Terceiro Mundo → Denominação dada ao bloco de países africanos e asiáticos recém-independentes, juntamente com a América Latina.
           
  3. Conferência de Genebra → Reunião que ocorreu na Indonésia, em 1955, com o objetivo de promover uma cooperação econômica e cultural entre países africanos e asiáticos recém-independentes.
           
  4. Conferência de Bandung → Reunião que ocorreu na Suíça, em 1954, na qual os franceses reconheciam a independência da Indochina.
           
  5. Apartheid → Regime de segregação racial que diferenciava negros e brancos na África do Sul.
           
  6. Paquistão → Estado independente muçulmano criado a partir da divisão da Índia devido a conflitos religiosos.
           

quinta-feira, 26 de julho de 2012

8º ano 26/07/2012

A partilha do mundo
 “[...] A ideia que mais me acode ao espírito é a solução do problema social, a saber: ‘nós, os colonizadores, devemos, para salvar os quarenta milhões de habitantes do Reino Unido de uma mortífera guerra civil, conquistar novas terras a fim de aí instalarmos o excedente da nossa população, de aí encontrarmos novos mercados para os produtos das nossas fábricas e das nossas minas. Se quereis evitar a guerra civil é necessário que vos tomeis imperialistas. [...]”
 Cedi Rhodes, explorador britânico, 1895. In: LÊNIN, ‘1. Imperialismo: fase superior do capitalismo. São Paulo: Global, 1982. p. 78. Colonização da África .

COLONIZAÇÃO DA ÁFRICA

 “[...] Cessara de ser um espaço em branco ou um delicioso mistério — um retalho sobre o qual um garoto podia sonhar sonhos de glória. Tornara- se um lugar tenebroso. [...]” CONRAD, Joseph. O coração das trevas. Porto Alegre: L&PM, 1997. p. 13.

 a) Sintetize a ideia central de cada texto. Resp.

b) Qual é a diferença na forma como cada um dos textos fala do imperialismo e de sua ação colonizadora na África? Resp.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

9º ano

Fazer leitura do texto postado em Abril de 2011.
titulo: documentário da Revolução de 30:A vitória das causas equivocadas.
Postado por Portal do Conhecimento José Medeiros às

terça-feira, 17 de abril de 2012

atividade para 9º ano

Fazer texto postado em março de 2011.
titulo: documentário da 1ª guerra Mundial

atividade 8º ano

Marque a alternativa correta:

1-Ludismo → Doutrina social que surgiu na Inglaterra, entre 1811 e 1812, caracterizada pelo invasão de fábricas e a quebra de máquinas e outros equipamentos.
( )Verdadeiro ( )Falso

2- Mecanização → Característica de produção em que o trabalhador ignora o produto final, assim como o real valor de seu trabalho.
( )Verdadeiro ( ) Falso

3- Proletariado → Grupo social que surgiu no contexto da Revolução Industrial. Eram os trabalhadores das indústrias, que muitas vezes sofriam com baixos salários e péssimas condições de trabalho.
( )Verdadeiro ( ) Falso

4- Fábricas → Unidades de produção que passaram a utilizar máquinas movidas a energia mecânica.
Verdadeiro Falso

5- Manufatura → Pensador alemão, um dos responsáveis pelas teorias que deu origem ao socialismo científico.
( )Verdadeiro ( )Falso

6- Revolução Industrial → Ocorreu no século XIX e representou grande salto na capacidade produtiva, graças ao uso do petróleo, da eletricidade e do aço.
( )Verdadeiro ( )Falso

atividade para 7º ano

Marque a alternativa correta:
1- Pensamento que defende a liberdade dos indivíduos.
a)Racionalismo
b)Hedonismo
c)Heliocentrismo
d)Individualismo
2- Diplomata e historiador italiano, criou a obra "O Príncipe", na qual defendia que o monarca deveria utilizar de qualquer meio para manter o controle do seu reino.
a)Humanista
b)Nicolau Maquiavel
c)Galileu Galilei
d)Humanismo
3- Denominação dada aos pensadores e escritores do Renascimento, que eram grandes conhecedores da cultura clássica.
a)Humanista
b)Itália
c)Humanismo
d)Hedonismo
4- Pensamento que colocar o ser humano no centro de todas as atenções. Também é chamado de a)Antropocentrismo.
b)Humanismo
c)Mecenas
d)Hedonismo
e)Humanista
5- Arquiteto, escultor e pintor. É autor de obras como Pietá, Davi, Moisés e pinturas da Capela Sistina.
a)Michelângelo Buonarroti
b)Heliocentrismo
c)Miguel de Cervantes
d)Michel de Montaigne
6-Teoria que defende que o centro do universo é o sol, e não a terra.
a)Teocentrismo
b)Racionalismo
c)Hedonismo
d)Heliocentrismo
7- Patrocinadores que dispunham de condições materiais para financiar a produção artística de escultores, pintores, arquitetos e músicos renascentistas.
a)Humanismo
b)Hedonismo
c)Teocentrismo
d)Mecenas

quinta-feira, 8 de março de 2012

atividade 8º ano EEDJM

O mercantilismo representa uma fase histórica de enriquecimento de uma parte do mundo. Este sistema econômico diz respeito às grandes navegações e à exploração das colônias por monarquias européias. Teste as suas lembranças das aulas de história. (Foto: reprodução)

1-Na Idade Moderna, a partir da Europa, o mercantilismo anunciava os primórdios de um mercado global. Qual era a sua principal atividade econômica?

a) A agricultura

b)A indústria naval

c)O comércio

d)O desenvolvimento da arte e da ciência

2- Em que século o mercantilismo registrou o seu apogeu? E com qual sistema político?
a) No século 15, com o feudalismo

b)No século 16, com o Absolutismo

c)No século 17, com o Absolutismo

d)No século 18, com a Revolução Industrial

3- Portugal, Espanha, França e Inglaterra estão entre as primeiras monarquias nacionais da Europa. Em quais delas a prática mercantilista enfatizou a exploração de metais preciosos nas colônias, também chamada de metalismo?
a) Portugal e Espanha

b)Portugal e França

c)Espanha e Inglaterra

d)França e Inglaterra

4-Sobre as características do mercantilismo, é correto afirmar que:

As monarquias nacionais planejavam o desenvolvimento comercial sem interferir nas leis do mercado, anunciando o liberalismo

a)Neste sistema econômico, o Estado favorecia a indústria, liberando a importação e exportação de matérias-primas

b) A distribuição das riquezas entre metrópoles e colônias promoveu o capitalismo industrial global

c) Baseou-se em monopólios, intervenções estatais, exportações e exploração de recursos naturais com trabalho escravo

5- Na ciência, Kepler e Newton foram contemporâneos do mercantilismo. E na arte? Assinale a alternativa que apresenta dois pintores importantes do Renascimento para o período de maior desenvolvimento das práticas mercantilistas:

a) Rembrandt e Velázquez

b) Botticelli e Velázquez

c)0 Jan van Eyck e Caravaggio

d)Goya e Turner

6- 1.Doutrinas e práticas econômicas que vigoraram na Europa no século XV e metade do século XVIII:
a) Inquisição
b) Concílio
c) Mercantilismo
d) Reforma anglicana
e) sistema colonial

7. Expressão que significa as primeiras acumulações de riquezas necessárias ao surgimento do capitalismo:
a) Mercantilismo
b) sistema colonial
c) Economia monárquica
d) Monopólio
e) Acumulação primitiva

8. São princípios mercantilistas, exceto:
a) Metalismo
b) Balança de comércio favorável
c) Protecionismo
d) Intervencionismo estatal
e) povoamento excessivo

9. O Estado deveria incentivar a produção de artigos que pudessem concorrer vantajosamente no exterior, evitar também a saída de matéria prima e tornar difícil a importação de produtos concorrentes:
a) Metalismo
b) Protecionismo
c) Intervencionismo
d) Balança favorável
e) Monopólio mercantilista

10. São características básicas do sistema colonial, exceto:
a) Economia da colônia era organizada em função do monopólio.
b) produção complementar
c) Monopólio comercial
d) A metrópole tinha direito exclusivo de realizar o comércio com a colônia.
e) simonia mercantilista comercial.

ti

terça-feira, 6 de março de 2012

Reflexão

"Não se iluda, pois só atingirá o pico da montanha se estiver decidido a enfrentar o esforço da caminhada."
William Douglas

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CNSG - 3º Ano "Ética e Moral"

A Filosofia Moral distingue entre ética e moral. Ética tem a ver com o "bom": é o conjunto de valores que aponta qual é a vida boa na concepção de um indivíduo ou de uma comunidade. Moral tem a ver com o "justo": é o conjunto de regras que fixam condições equitativas de convivência com respeito e liberdade. Éticas cada qual tem e vive de acordo com a sua; moral é o que torna possível que as diversas éticas convivam entre si sem se violarem ou se sobreporem umas às outras. Por isso mesmo, a moral prevalece sobre a ética.

No terreno da ética estão as noções de felicidade, de caráter e de virtudes. As decisões de qual propósito dá sentido à minha vida, que tipo de pessoa eu sou e quero vir a ser e qual a melhor maneira de confrontar situações de medo, de escassez, de solidão, de arrependimento etc. são todas decisões éticas.

No terreno da moral estão as noções de justiça, ação, intenção, responsabilidade, respeito, limites, dever e punição. A moral tem tudo a ver com a questão do exercício do direito de um até os limites que não violem os direitos do outro.

As duas coisas, claro, são indispensáveis. Sem moral, a convivência é impossível. Sem ética, é infeliz e lamentável. Diz-se que quem age moralmente (por exemplo, não mentindo, não roubando, não matando etc.) faz o mínimo e não tem mérito, mas quem não age moralmente deixa de fazer o mínimo e tem culpa (por isso pode ser punido). Por outro lado, quem age eticamente (sendo generoso, corajoso, perseverante etc.) faz o máximo e tem mérito, mas quem não age eticamente apenas faz menos que o máximo e deixa de ter mérito, mas sem ter culpa (por isso não pode ser punido, mas, no máximo, lamentado).


1) Origem dos termos "ética" e "moral"

Ética vem do grego "éthos" e moral, do latim "mos". Tanto "ethos" quanto "mos" significam a mesma coisa: hábito, costume. Quando os filósofos gregos quiseram cunhar um nome para a parte da filosofia que se ocupa com as ações cotidianas do indivíduo, criaram a expressão "ethiké epistéme", que significava "ciência dos costumes" ou, como ficou conhecida, "ciência ética", ou simplesmente "ética". Já quando os filósofos romanos, que eram atentos leitores dos gregos, quiseram traduzir para o latim a expressão "ethiké epistéme", tentaram encontrar um equivalente em sua língua e cunharam "scientia moralis", que significava "ciência dos costumes" ou, como ficou conhecida, "ciência moral", ou simplesmente "moral". Assim, qualquer diferença que se possa encontrar entre "ética" e "moral" não advém do significado original dos dois termos, pois estes, em sua origem, eram apenas a tradução um do outro.

Há também uma versão segundo a qual "ética" não teria sua origem no grego "éthos", escrito "έθος", com "ε" (épsilon, letra grega que soa como um "e" curto e aberto), "costume", e sim no grego "éthos" escrito "ήθος", com "η" (eta, letra grega que soa como um "e" longo e fechado), "habitação". Para os que defendem essa versão, essa segunda forma de "éthos" ("ήθος", com "η") designaria um modo de ser, um caráter habitual, um conjunto de traços e ações que constituem a identidade de quem se é, nos quais se está à vontade, "em casa". Nesse caso, a "ethiké epistéme" significaria não a ciência dos costumes, e sim a ciência do estar em casa, do ser si mesmo, do encontrar-se em sua própria identidade, sem distanciar-se de si nem de seus valores. O fato de que "ética" era escrita "ηθικά", com "η", nos tratados gregos parece corroborar essa versão. Nesse caso, a tradução de "ηθικά" por "moralis" teria sido um erro dos filósofos romanos.

2) Formas de distinção entre ética e moral

Há duas tradições de distinção entre os dois termos. Uma delas é francesa e ganhou fama no Período das Luzes, no qual a célebre "Enciclopédia" de D'Alembert e Diderrot atribuiu a "moral" o sentido de conjunto de normas e valores em que os homens de certa época e lugar acreditam e que realizam mediante suas ações, enquanto a ética seria o conjunto de teorias filosóficas, racionais e reflexivas, sobre as normas e os valores em que os homens deveriam acreditar e que eles deveriam realizar em suas ações. Nessa tradição, a moral tem a ver com as normas e valores que já são seguidos na prática, os quais podem ser habituais, preconceituosos, supersticiosos, cruéis e irracionais de várias maneiras. A ética, ao contrário, é coisa dos filósofos, está no plano da teoria, da especulação, da reflexão e argumentação racional. Em suma: A moral seria aquilo que os homens comuns aceitam e praticam como certo e errado; a ética seria aquilo que os filósofos pensam e propõem como certo e errado. Outra forma de dizer a mesma coisa seria que a ética é uma reflexão sobre a moral; ou ainda que a ética é a moral quando submetida à crítica da razão.

A segunda tradição é alemã e tem origem nas maneiras distintas como Kant e Hegel conceberam (ou pelo menos nas maneiras distintas como geralmente se alega que eles conceberam) a reflexão sobre o bem e o mal. Segundo geralmente se alega, Kant imaginou a moral como um conjunto de normas ditadas pela razão, as quais seriam as mesmas para todos os homens, em todas as épocas e lugares. Já Hegel, contrapondo-se a Kant, chamou o que este propunha de "moralidade" e disse que ela era demasiadamente abstrata, vazia, inflexível e incapaz de motivar o ser humano. Em lugar da "moralidade" kantiana, Hegel propôs-se falar de uma "eticidade", a qual seria, segundo se alega, um conjunto de crenças, valores e ideais que os homens de certa época e certo lugar carregam consigo, porque foram formados neles desde a infância e porque por meio deles se entendem e convivem uns com os outros, formando sua identidade individual e coletiva. Assim, "moralidade" e "eticidade" se tornam rótulos convenientes para duas abordagens da ética: Uma com base em normas racionais válidas para todos (moralidade, Kant) e outra com base nas convicções culturais de cada povo (eticidade, Hegel). Embora essas estejam longe de ser boas caracterizações das concepções éticas de Kant e Hegel, é importante tê-las em vista para compreender de que modo moral e ética vieram a significar duas diferentes abordagens das questões do que se deve fazer.

3) Objeto da ética e da moral

A ética é uma teoria da vida boa para mim. Como assim? É uma teoria que procura responder: De todas as coisas possíveis de serem feitas, vivenciadas e realizadas na vida, qual delas é a que vale mais e realmente a pena? De que modo devo viver a minha vida? Que tipo de pessoa eu sou e que tipo de pessoa eu quero ser? O que espero ter sido e feito na vida, quando estiver velho e olhar para ela retrospectivamente? Todas essas são questões éticas. Responder a elas é traçar para si um propósito, um fim, um "télos" na vida. É definir para onde se quer caminhar e como se pretende chegar lá. Um homem de negócios, um filantropo, um artista, um sacerdote, todos eles são homens que se fizeram as mesmas questões éticas acima, mas deram a elas diferentes respostas. O que importa no fim das contas? Ter riqueza, sucesso e poder? Dedicar-se aos outros e aliviar as dores do mundo? Viver o prazer, o amor e a beleza? Voltar-se para Deus e ter uma vida neste mundo como preparação para uma vida noutro mundo? Essas são algumas das alternativas que se abrem para todo aquele que se pergunta o que pretende fazer de sua vida.

A moral é uma teoria da convivência justa com os outros. Não tem a ver com o que quero para mim, e sim com o respeito que devo aos outros. Não tem a ver com os meus fins, e sim com os limites que todos temos que respeitar, quaisquer que sejam os fins que estejamos perseguindo. A moral responde à seguinte questão: Quais são as condições de uma convivência pacífica, respeitosa e solidária com os demais seres humanos? Ou, o que é o mesmo: Uma vez que todos somos livres e iguais e todos temos direito a perseguir nossos fins éticos, mas sem prejudicar-nos ou causarmos danos uns aos outros, quais são os atos que devo obrigatoriamente praticar e que devo obrigatoriamente evitar? Quais são os deveres dos homens uns em relação aos outros, quaisquer que sejam seus projetos éticos? Nesse caso, o homem de negócios pode querer riquezas, mas não pode consegui-las à custa de apropriação indevida dos bens dos outros. O filantropo pode querer fazer o bem a outrem, mas não pode fazê-lo à custa de eliminar a liberdade do outro de escolher o que é melhor para si. O artista pode querer dedicar-se somente à beleza, mas não pode simplesmente não contribuir para o sustento da prole que tenha ajudado a gerar. O sacerdote pode querer dedicar-se a Deus, mas não pode fazê-lo de forma tal a desprezar ou perseguir os homens que partilham de outras crenças ou que não aderem a crença alguma. Isso é assim porque há, ao lado dos fins éticos, que variam de pessoa para pessoa, deveres morais, que se impõem a todos indistintamente.

André Luíz Souza Coelho