quinta-feira, 17 de março de 2011

Documentário da Revolução Industrial para o 8º ano


                                                        A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

A partir de 1750, desenvolveu-se na Europa um processo de grandes transformações socioeconômicas conhecido como Revolução Industrial. Esse conjunto de transformações influenciou profundamente a vida de milhões de pessoas em quase todas as regiões do planeta.
      As pequenas oficinas dos artesãos foram sendo substituídas pelas fábricas. As ferramentas foram trocadas pelas máquinas. No lugar das tradicionais fontes de energia, como água, vento e força muscular, passou-se a utilizar o carvão e a eletricidade. A velha Europa agrária foi se tornando industrializada, com cidades cada vez mais populosas.
                                     ESTÁGIOS DA PRODUÇÃO ECONÔMICA
          Durante a idade Moderna, a produção econômica européia passou por três estágios de produção: artesanal, manufatureiro e mecanizado.
Produção artesanal – No artesanato, o produtor (artesão) tinha pleno controle sobre as diversas fases de produção, não era dividido entre diversas pessoas.
         Assim, um artesão que por exemplo, fizesse alfinetes precisaria conhecer e executar as diversas tarefas dessa atividade. Isto é, tinha de pegar um arame, endireitá-lo, cortá-lo, afiar uma extremidade, colocar a cabeça na outra e dar o polimento final.
         O artesão não dominava apenas o conjunto do processo produtivo. Geralmente, ele também era o dono dos instrumentos de produção, incluindo a oficina, as matérias-primas e as ferramentas que utilizava.
Produção manufatureira – As manufaturas eram grandes oficinas onde os operários executavam trabalhos manuais equipados com ferramentas. Elas ainda não tinham máquinas industriais, mas contavam com diversos operários, que trabalhavam sob o comando de um gerente de produção.
Foi nas manufaturas que surgiu a divisão do trabalho com as linhas de operações e de montagem. Nessas linhas de produção, cada operário cumpria uma tarefa especifica. O objetivo era aumentar a velocidade de fabricação.
 As manufaturas, da mesma forma que o artesão, não desapareceram até hoje. Quer dizer, artesanato e manufaturas ainda continuam existindo como formas de produção.
Produção mecanizada – Esse estágio surgiu da combinação de dois elementos: o aperfeiçoamento dos métodos produtivos e o avanço tecnológico, que resultou na invenção e no desenvolvimento de máquinas industriais.
Na produção mecanizada  (maquinofatura), a utilização da maquinas levou à substituição de várias ferramentas e do próprio trabalho de muitos operários.
O estágio da produção mecanizada foi característico da Revolução Industrial.
                                AS ETAPAS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
    A revolução Industrial pode ser dividida em duas grandes etapas:
  • Primeira etapa (1760-1860) – nesse período, a revolução Industrial ficou limitada, basicamente, a Inglaterra, primeiro país europeu a desenvolver o processo de industrialização. O grande destaque foi o desenvolvimento da indústria de tecidos de algodão, com a utilização do tear mecânico. Além disso, o aperfeiçoamento das máquinas a vapor teve extrema importância para o progresso das fábricas.
  • Segunda etapa (1860-1900) – a Revolução Industrial espalhou-se pela Europa central e  oriental, atingindo países como Bélgica, França, Alemanha, Itália e Rússia. Alcançando outros continentes, o processo de industrialização chegou aos Estados Unidos e ao Japão. Nesse período, as principais inovações técnicas foram: a utilização do aço, superando p ferro; o aproveitamento da energia elétrica e dos combustíveis petrolíferos; a invenção do motor a explosão, da locomotiva elétrica; e o desenvolvimento dos produtos químicos. O progresso tecnológico foi de tal modo significativo que essa etapa é comumente denominada de Segunda revolução Industrial.
                                  O PIONEIRISMO INGLÊS

A Revolução Industrial começou na Inglaterra. Vários fatores contribuíram para o pioneirismo industrial inglês. Vejamos os principais:
·         Acúmulo de capitais – a Inglaterra tinha a mais importante zona de livre comércio da Europa, sobretudo depois da revolução Gloriosa. A burguesia inglesa possuía, portanto, um importante papel na vida econômica do país. Além disso, a Inglaterra contava com um sistema de créditos financeiros bem desenvolvidos desde a fundação do Banco da Inglaterra, em 1694. Tudo isso permitiu a burguesia expandir o comércio marítimo (a frota inglesa era a mais poderosa do mundo) e acumular capitais.
·         Controle capitalista do campo – o acúmulo de capitais na Inglaterra levou ao controle capitalista do campo. Os donos de capitais passaram a ampliar e dirigir grandes propriedades rurais. Com a concentração da propriedade agropastoril nas mãos de capitalistas, houve melhoria dos métodos de produção e aumento de produtividade, mas também a liberação de grandes levas de camponeses foram obrigados a migrar para as cidades (êxodo rural), submetendo-se, por fim, ao duro trabalho nas industrias em expansão.
·         Crescimento populacional – o aumento da produtividade de alimentos e os progressos da medicina no combate as epidemias contribuíram para o crescimento populacional. Esses aumentos populacionais, associados ao êxodo rural, ampliaram a oferta de mão-de-obra nas cidades. Eram trabalhadores sem outro meio de sobrevivência a não ser o trabalho na industria em troca de salário miserável,
·         Posição geográfica – o fato de a Inglaterra ser uma ilha situada próximo a Europa ocidental favoreceu o comércio marítimo e o acesso aos grandes mercadores ultramarinos.
·         Fontes de energias – a Inglaterra possuía grandes jazidas de carvão, que possibilitaram desenvolver industrias baseadas no carvão mineral. Os demais países europeus só contavam com o carvão de madeira.

                                   Conseqüências da Revolução Industrial

A partir da Revolução Industrial o mundo não seria mais o mesmo. Também as relações entre as pessoas mudaram em muitos aspectos. Mecanização, novos produtos, poluição ambiental e conflitos sociais passariam, cada vez mais, a fazer parte do cotidiano da maioria da sociedade. Era a consolidação do capitalismo, agora em base industriais. Vejamos, a seguir algumas das principais conseqüências da Revolução Industrial.
  • Utilização constante de máquinas e maior divisão do trabalho, com o conseqüente aumento da produção e produtividade e a perda do trabalhador, do controle sobre o próprio trabalho e sobre os lucros dele advindos;
  • Crescimento da urbanização e despovoamento das áreas rurais;
  • Ruína dos artesãos, que não conseguiam competir com mercadores mais baratos produzidas pelas fabricas;
  • Consolidação do sistema capitalista de produção;
  • Expansão do colonialismo; os países colonialistas matérias-primas e mercado consumidores para seus produtos;
  • Desenvolvimento dos meios de transportes e de comunicação.

1 comentários:

millena disse...

aluna :millena dos sontos dias 8 ano A
resposta

1 A- os operários recebiam salariso baixo e tinhan nenhum direito .

b barato e a plifemcia de mulher e criancas receber menos

c era a destriduiçaõ de produto

dseus produto era espondido para a Eurota

.aproveis doa revolução industrial

2
antes disso muito componese estava submetidos a uma relação
Os cercamentos provocarom intinsa megração da compo para a cidade.

3 aquandição de trabalho era picaria porque o salario era baixo e marava em vila operaria

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